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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Possível salvação

    Nos dias atuais, qualquer um que realmente goste de rock, reclama que as músicas que fazem sucesso não o merecem, só conseguem essa fama porque tem investidores que pagam rádios para tocar esses verdadeiros insultos à música.
    Muitos dizem que o rock acabou, jamais haverá outro Led Zeppelin, Black Sabbath ou algo do mesmo porte, porém, as pessoas ignoram que essas bandas demoraram muito tempo para conseguir o status que têm hoje, então, realmente, as banda boas que existem hoje precisam de um tempo para serem consagradas. Temos ótimas bandas como Muse, The Kooks, The Killers, The Strokes, que com certeza vão marcar nossa época com este estilo de rock alternativo.
    Entretanto, não é sobre essas bandas que escrevo hoje. O foco é a banda Avenged Sevenfold, conhecida por músicas como Seize the Day, Beast and the Harlot, e minhas preferidas, So Far Away e Afterlife.
    Esta banda, junta principalmente características do Heavy Metal e do Hard Rock. As letras, compostas por todos os membros da banda podem ser emocionantes, ou amedrontadoras, de acordo com o humor dos compositores no momento. Os guitarristas Synyster Gates e Zacky Vengeance estão em perfeita harmonia, criando solos devastadores, junto com uma base angelical no violão. O baixista, Johnny Christ, tem maiores influencias do Heavy Metal do que qualquer um na banda, sempre executando galopes (perfeitos, por sinal), e com um baixo com som absolutamente metálico, em raras vezes encaixa um slap ou outro. O baterista, the Rev, falecido há pouco tempo, tinha uma velocidade insana, e lembrava bastante aquele que foi seu substituto por um tempo, Mike Portnoy. Já o vocalista, M. Shadows, não existem palavras para descrever a voz dele. Ela pode ser romântica e sonora, ou pode deixar os caras do Slipknot com medo.
    Não importa se você gosta ou não de Avenged Sevenfold. Eu mesmo não gostava até pouco tempo atrás. Mas é claro que é uma banda que vai tocar por muito tempo, vai fazer sucesso, (tudo isso a menos que os membros briguem, o que eu duvido, se tratando de uma amizade muito longa que eles tem), e daqui a anos, vão ser eles os músicos insubstituíves que são os do Led Zeppelin, do Black Sabbath, dos Beatles e etc.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Police brasileiro

   Estive escutando muito Paralamas do Sucesso ultimamente, e não pude deixar de notar a semelhança deles com a banda britânica The Police. Ambas contam com uma linha de bateria eletrizante, que deixa qualquer um, leigo ou não, impressinado, contam também com uma linha de baixo cheia de pausas, fazendo uma ligação perfeita entre a bateria, mais especificamente o bumbo, e a linha de guitarra, que é simples, com um toque de reggae, que pode ser captada pelos acordes tocados de baixo para cima, dando um som bem agudo.
   As influências de Andy Summers ainda vão mais longe, nos efeitos de som. Eco, chorus, típicos do guitarrista do The Police são facilmente percebidos ao longo das músicas dos Paralamas do Sucesso.
   Herbert Vianna se assemelha ao Sting, não nos vocais, uma vez que o britânico canta em tons mais altos, agudos, e o vocalista dos Paralamas se mantém em um tom mais mediano, porém eles se assemelham no fato de terem letras fortes, apesar de curtas. Isso pode ser percebido na música "Lanterna dos Afogados", quando se trata dos brasileiros, ou, se pensarmos em The Police, na música "Canary in a Coalmine".
     Bi Ribeiro é, obviamente, influenciado pelo Sting, quando se trata das linhas de baixo, cheias de pausas, notas geralmente duplas, e como dito antes, ligando perfeitamente a bateria e a guitarra.
   João Barone, o baterista do Paralamas do Sucesso é um clone perfeito do inglês Stewart Copeland. O modo de segurar a baqueta, o uso abusivo da caixa e do chimbal em suas composições, a roupa. Não tem um aspecto no qual eles se diferenciem musicalmente, sendo ambos geniais.
   Com composições elaboradas quando todos os instrumentos são tocados juntos, e simples, se estes são separados, ambas as bandas são absolutamente consagradas, sendo em cenário nacional ou mundial, grandes ídolos, mestres.

domingo, 19 de junho de 2011

Hesher

   Hesher é um filme, no qual o ator principal é o já famoso Joseph Gordon Levitt, que atuou em filmes como "Dez coisas que eu odeio em você" e "a origem". No filme, o ator é o esteriótipo de um mau exemplo, que curte basicamente pornografia, música alta, e queimar coisas. Este personagem passa a morar, sem convite, na garagem de uma familia composta por um pai e um filho, que acabara de perder sua mãe em um acidente de trânsito, porém, a atitude irreverente e anarquista de Hesher faz com que a família tenha uma nova visão do mundo, e volte a viver a vida de forma proveitosa.
   Mesmo se tratando de um ótimo ator, e de um bom roteiro, o que mais me chamou a atenção no filme são as inúmeras referências feitas ao Metallica. Primeiramente pode se ver na fonte usada no título do filme:

  Mais tarde também, se percebe que as músicas a que Hesher escuta em alto volume são, em sua maioria, também do Metallica.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Precisa de legenda ?

18 de Junho de 1942

   Meus caros, há exatos 69 anos nascia ele. O ídolo. O mestre. Sir James Paul McCartney. Este baixista, cantor, e principalmente, compositor que até hoje é idolatrado tanto por causa de sua carreira com os Beatles quanto graças à seus sucessos solo.
   Entre as principais canções compostas por Paul McCartney se encontram: Ebony and Ivory, que foi feita com o famoso músico Stevie Wonder. A música, só pelo título, já deixa claro que o assunto é preconceito racial. Ao longo da letra, Paul cita que, se no piano dele, ébano e marfim (Ebony and Ivory) podem viver juntos em perfeita harmonia, porque é que as pessoas com as cores branca e negra não podem ? Além do exemplo das teclas do piano, ele cita também que ninguém reclama do fato de ele fazer uma música com um negro, mas pessoas "comuns", ou seja, não-músicos não podem conviver em paz.
   Ebony and Ivory foi só um sucesso composto por Paul McCartney em parceria com outros músicos, temos também a romântica canção "Say Say Say" produziado com Michael Jackson, e o famoso tema do 007, feita com a banda "The Wings", titulada "Live and let die".
   O grande forte de tal músico sempre foram suas letras, obviamente acompanhadas de uma parte instrumental fascinante, e sua criatividade lírica se expressa muito bem na música "Blackbird" a qual ele compôs ao ver uma mulher negra apanhar apenas por estar do lado "branco" da calçada. O nome da música dialoga com a expressão "bird" usada na Inglaterra para fazer referência a mulheres, assim como aqui se usa a palavra "gata", então "Blackbird" é essa mulher negra. Na música ele faz referencia a diferentes tipos de liberdade, a de expressão, que é figurada pelo verbo "sing" (cantar), e a física, a qual a moça em questão não teve, e esta falta de justiça é representada pela gaiola do pássaro na música.
   Claro, que Paul não foi sempre santinho, e apesar de ser o único Beatle a não usar LSD, compôs diversas músicas sobre drogas. Uma muito famosa é "Day Tripper" que ele mesmo fez, em um momento que os Beatles estavam sendo pressionados por um novo single. Então, diante da pressão e da situação em que eles viviam, ele se viu no direito de fazer uma leve brincadeira e escrever uma música sobre drogas.
   Há exatos 69 anos. Gênio. Mestre. Ídolo. Único. Sir James Paul McCartney. Parabéns.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Apresentação do Blog

   Todo mundo sabe que músicas marcam suas épocas, assim como qualquer outro modo de manifestação cultural (teatro, cinema, literatura). Porém, pode ser que as pessoas confundam o que é realmente um marco, e o que é simplesmente passageiro em cada geração musical.
   Ao redor do mundo inteiro pode-se observar situações como a descrita. "The Beatles" é um nome conhecido no mundo todo, até hoje. Mas se eu pedir o nome de mais quatro bandas famosas nos anos sessenta, que sabe me responder ?
   Atualmente, no mundo inteiro, é possível encontrar músicas que vão ficar marcadas, e serão passadas adiante, como os Beatles, e artistas que serão esquecidos. Os remanescentes, se é que posso chamá-los assim, serão, ao meu ver, os músicos do Rock Alternativo. The Kooks, Muse, Kings of Leon. Estes nomes, serão aqueles que daqui a quarenta anos, vão lotar o maracanã, o morumbi, o engenhão. Tais músicos, sim, serão os que nós apresentaremos aos nossos filhos falando "olha só o que o papai ouvia na sua idade", e eles, impressionados respoderão, algo que eu já falei para o meu pai, "cara, eu nasci na época errada".
  O blog visa falar sobre música. Mais precisamente Rock, seja clássico, alternativo, progressivo, hard rock, glam rock, ou seja lá que rock for. Pretendo falar sobre bandas que vieram para ficar (mais detalhadamente), sobre guitarristas, baixistas, vocalistas, bateristas que nasceram com um dom, e souberam utilizá-lo. Mas, principalmente, diferenciar o que é música de verdade, e o que é uma modinha passageira.